As
mães têm um dedo que adivinha e super-poderes de meter inveja a qualquer super-herói.
É assim quando se é pequenino. Acho que é um bocadinho assim vida fora. Mesmo quando,
com a necessidade de se marcar posição, se vocifera, entre dentes, que elas não
entendem nada sobre nada.
As mães são chatas, às vezes. É assim quando
se é pequenino e obrigam a comer a sopa ou quando, na praia, fazem cumprir, até
ao último segundo, as três longas e penosas horas de digestão. Acho que é um
bocadinho assim vida fora, quando não se cansam de aconselhar mais uma camisola
para o frio ou cuidado na viagem.
As mães têm um colo do tamanho do mundo. Só
delas. Versátil e aconchegado. É assim quando se é pequenino. Acho
que é um bocadinho assim vida fora. Tanto mais quanto mais encoraja a
perseguição entusiasmada de caminhos autónomos (amorosos, profissionais, etc.).
Tanto mais quando nunca deixa de ser uma espécie de porto seguro, quando o mundo
parece ficar de pernas para o ar.
As
mães (quase) nunca deixam de “meter o dedo no nariz” quando é preciso. É assim
quando se é pequenino e se faz da birra de supermercado uma espécie de:
“seguras-me mesmo quando eu faço todo este show off de meter todo o corredor
dos brinquedos a olhar para nós?” em código Morse. Acho que é um bocadinho
assim vida fora, se mais do que o mundo forem os filhos a insistirem em andar,
mais do que a conta, de pernas para o ar. Afinal, “não anda uma mãe a criar um
filho para isto”!
Bom!
ResponderEliminarMuito obrigado!
EliminarTens toda a razão do mundo!
EliminarDigo eu que sou MÃE
Abraço
Susana
Obrigado pelo comentário, Susana! Sê muito bem-vinda a este espaço.
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