quinta-feira, 30 de julho de 2015

E as psicoterapias?

Tempos houve em que, com a vertigem positivista, se chegou a pensar que o sofrimento mental (nas suas várias intensidades e apresentações sintomáticas) e, por contraste, os rasgos de felicidade, se resumiriam a neurotransmissores e circuitos neuronais. Foram, porém, os avanços nas neurociências que vieram ajudar a demonstrar que, felizmente, somos muito mais do que picos de dopamina ou serotonina: as relações humanas (também as psicoterapêuticas, em algumas circunstâncias) serão essenciais na reparação das feridas que outras relações foram abrindo de forma mais insidiosa ou mais abrupta. É, parece que um sistema que acarinha a saúde mental tem um espaço (muito mais do que marginal) para as psicoterapias.


(Inspiração: http://www.bbc.com/news/health-30150746)




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